Sefaz-RJ recebe palestrantes da área de Data&Analytics

Na última segunda-feira (3/6), a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ) promoveu para os servidores da pasta o evento “Data&Analytics  e Experiência do Cidadão  nos Governos Digitais”, com representantes do instituto de pesquisa Gartner. O principal objetivo foi mostrar como os governos do mundo estão trabalhando Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning para melhorar a experiência do cidadão e também obter mais produtividade e transparência. Estavam presentes na abertura o secretário de Fazenda, Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho; o subsecretário geral de Fazenda, Sérgio Mota; o chefe de gabinete, Vanderlei Fidelis; o subsecretário de Gestão e Tecnologia, Tarcísio Mureb; e o head de governo do Gartner, César Brasileiro.

O secretário de Estado de Fazenda, Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, fez a abertura do encontro e agradeceu a presença de toda a equipe, que tem buscado desenvolver projetos para alcançar um novo patamar de gestão e entrega de serviços à população: “Temos fortemente a ideia de transformar o Governo do Estado do Rio de Janeiro em um governo digital e este evento nos leva nessa direção”. Ainda segundo o secretário, o governo digital é uma experiência que acontece no mundo todo e geram ações mais simplificadas, maior produtividade e transparência, diminuição do Custo Brasil e a melhoria no ambiente de negócios. “A importância da análise de dados hoje no mundo tem como prioridade a esfera de governo. É relevante ressaltar a nossa participação enquanto conhecedores da área de negócios, pois temos uma demanda muito grande de desenvolvimento no tema”, afirmou.

O primeiro palestrante foi o vice-presidente do Programa Executivo do Gartner da América Latina, Aurélio Bastos, que há mais de 30 anos trabalha com Tecnologia de Informação. Bastos ministrou palestra sobre “Governo Digital e a experiência do cidadão” e iniciou a apresentação desmistificando o excesso de tecnologia na transformação digital. Segundo ele, essa é apenas uma parte do processo, pois quem faz a transformação digital são as pessoas. “O cidadão espera que os serviços sejam 100% digitais, inclusive os de governo. Para uma empresa ser digital, precisa conhecer os seus dados. Esse é o primeiro passo, pois gera a informação”, disse.

Aurélio Bastos afirmou que é preciso haver uma mudança de direção de E-gov, com uma arquitetura de negócios obsoleta feita por meio de sites e portais, para digital. O palestrante também falou sobre a experiência do cidadão: “Gestores de governo devem desenvolver as capacidades de serviços digitais na organização e há quatro pontos que precisam ser observados: pessoas, processos, dados e tecnologia. Executivos de TI têm a tarefa de digitalizar o governo, engajar cidadãos e servidores e operar os recursos. O mais importante é comunicar a mudança para o digital”. Para Bastos, o futuro requer grandes mudanças em serviços governamentais, como saúde, justiça e segurança pública.

Já a vice-presidente de Análise do Gartner, Svetlana Sicular, que tem 25 anos de experiência em Analytics, ministrou palestra sobre Data Science, Inteligência Artificial e Machine Learning e afirmou que a inteligência é o centro da transformação digital. A palestrante iniciou a sua apresentação comparando esses ramos da ciência da computação com o mundo da moda, em um processo evolutivo que vai desde o manequim (Data Science) até a criação de um modelo de vestido (Machine Learning) e, por fim, a confecção de diversos modelos de vestido (Inteligência Artificial). Svetlana colocou algumas questões-chave para os palestrantes, como qual é o atual estado da Inteligência Artificial e quais são os planos das organizações em termos de Inteligência Artificial.

Svetlana afirmou que, em 2019, a quantidade de participação de Inteligência Artificial na produção quase quadriplicou ao ano passado: “As organizações que lidam com dados e algoritmos vão ter que perceber que as informações devem estar certas para que sejam utilizadas e assim tomar a decisão correta”. Ainda segundo a palestrante, a decisão justa e correta tem que ser transparente. “ As pessoas são o principal meio de Inteligência Artificial e devem ter confiança nos dados”, ressaltou. Ao final da palestra, foi aberta uma rodada de perguntas.

Fonte: SEFAZ-RJ, 04/06/2019.

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