Questão fiscal é essência da incerteza no Brasil, diz ministro da Fazenda

Brasília - Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e o interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, participam de audiência pública da Comissão Especial sobre Novo Regime Fiscal (PEC 241/16), na Câmara dos DeputadosMarcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília – Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e o interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, participam de audiência pública da Comissão Especial sobre Novo Regime Fiscal (PEC 241/16), na Câmara dos Deputados – Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, enfatizou hoje (24) que a “essência da incerteza no Brasil é a questão fiscal”. Segundo ele, é importante adotar, agora, medidas para iniciar a estabilização da trajetória da dívida e permitir que a sociedade volte a ter confiança.

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Meirelles destacou que a economia já dá sinais de retomada e mostra uma tendência [de melhora]. Ele também aproveitou a audiência, que discute a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que estabelece um teto para o crescimento das despesas públicas, para fazer defender a PEC.

“O país acredita que as medidas para a solução fiscal estão sendo previstas na PEC. Acreditamos que a PEC seja aprovada. E possamos seguir”, disse Meirelles. O ministro citou as famílias para mostrar que quando se gasta mais do que se ganha, não adianta ficar reclamando do custo [do financiamento], mas o mais importante é controlar as despesas para ajustar as contas.

A audiência é na Comissão Especial sobre Novo Regime Fiscal na Câmara dos Deputados e, durante o seu pronunciamento, Meirelles apresentou dados que mostram que o Brasil está em uma crise econômica sem precedentes. Segundo ele, para solucionar o problema e voltar a crescer é preciso colocar em prática políticas sociais e econômicas que permitam recuperar emprego e renda.

“Sem crescimento econômico, a pobreza e a desigualdade vão aumentar e as pessoas não vão melhorar de vida de forma definitiva e não vão passar para um patamar de bem-estar mais alto. O Brasil não será um país desenvolvido e justo”, disse Meirelles.

Fonte:

Agência Brasil – 24/08/2016

Daniel Lima – repórter da Agência Brasil

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